
Carlos Agostinho do Rosário garantiu que, enquanto decorre a renegociação das dívidas ocultas e a sua investigação pela Procuradoria-Geral da República, o Governo não tem estado a pagar nenhuma prestação nem prevê fazê-lo em 2018. “Em relação à gestão da dívida pública, o Governo continua a dialogar com os credores internacionais, para garantir que o serviço da dívida não prejudique a operacionalização do programa quinquenal do Governo.
É neste contexto que o serviço da dívida decorrente da emissão de avales e garantias por parte o Estado não foi inscrito na proposta de Orçamento do Estado para 2018, submetida à Assembleia da República”, disse o primeiro-ministro.
Sobre a comercialização agrícola, que tem sido um grande problema para os produtores, o Governo diz que o Instituto de Cereais de Moçambique vai comprar 7 500 toneladas de milho e de feijão bóer em várias províncias, com vista a aliviar a preocupação dos agricultores. Do Rosário falou, também, do deficiente abastecimento de água e diz estar-se à procura de parcerias para expandir o fornecimento, além da reabilitação de sistemas de abastecimento de água. “O Governo está a proceder à reabilitação e expansão dos sistemas de abastecimento de água, com destaque para as províncias de Cabo Delgado,
Nampula, Maputo e Cidade de Maputo, o que irá contribuir para a melhoria da prestação dos serviços básicos de fornecimento de água à população”, referiu Do Rosário.
Por outro lado, o Governo garantiu que vai continuar a pagar horas extras aos funcionários públicos, desde que sejam legais. Esta quinta-feira, o Executivo volta ao Parlamento para perguntas de insistência.
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